Do lado esquerdo, cartão-postal da obra “Vênus de Urbino” ou em italiano “La Venere di Urbino” (1538), Galeria defli Uffizi, Florença – Itália. Do lado direito, selo emitido pelo Paraguai em 1971 (Scott: 1348). NT
Por ter vivido muitos anos, o pintor Tiziano Vecellio (Ticiano em português ou Titian em inglês), nos permite distinguir em sua trajetória períodos bem concretos em seu trabalho de criação, nos quais, de uma maneira ou outra, seu estilo foi variando das formas clássicas do Renascimento para as dinâmicas e livres pinceladas do Barroco.
Aos 9 anos, Ticiano começou como discípulo dos mosaicistas de San Zuccato. De 1500 a 1518, trabalhou como aprendiz no ateliê da família Bellini, para depois colaborar com Giorgione nos afrescos da Escola do Santo de Pádua. Seu estilo se mantinha, contudo, na linha de seus dois mestres: cores cálidas e esfumadas, contornos pouco acentuados e formas arredondadas.
Entre os anos 1516 e 1518, com as obras “A Assunção da Virgem” e “A Madona de Pesaro” (Veneza), Ticiano começou a trabalhar sozinho. Suas encomendas eram de clientes tão importantes como a família D'Este, os Gonzaga e os Farnese.
No ano de 1533, já se incluía entre os artistas da corte de Carlos V. Data dessa época seu famoso retrato, hoje na Pinacoteca de Munique.
Sua última fase criativa começou em meados do século XVI, quando o pintor trabalhava quase exclusivamente para o rei espanhol Filipe II – quem adquiriu as obras: “Autorretrato”, “Dânae” e “Vênus e Adônis” (também o Jardim das Delícias de Bosch); todas compreendem o acervo do Museu do Prado. Foi quando a composição assumiu grandes dimensões e ganhou dinamismo e expressividade. As pinceladas se tornaram mais soltas e difusas, a um ponto tal que somente de uma certa distância é possível apreciar a magnitude de sua técnica.
Ticiano revalorizou a cor como meio de transmitir estados de ânimo. Conta-se que seu famoso vermelho era o resultado de setenta camadas diferentes de tinta a óleo...
“Vênus de Urbino” foi pintada em 1538. A pose da mulher foi tomada da primeira pintura de Giorgione (inicialmente uma revisão de “Vênus Dormindo”, pintada em 1510), recriação de um clássico nu grego. Esta pintura é caracterizada pela quietude e por seu colorido refinado, pois incorpora cores e tons ricos e, com ela, o pintor se tornou famoso.
sábado, 14 de novembro de 2009
Principais características da Pintura Renascentista:
– Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
– Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
– Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
– Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
Outra característica da arte do Renascimento, em especial da pintura, foi o surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.
– Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
– Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
– Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
Outra característica da arte do Renascimento, em especial da pintura, foi o surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.
RENASCIMENTO CULTURAL ou RENASCENTISMO
RENASCIMENTO CULTURAL ou RENASCENTISMO
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização europeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650, sobretudo no século XVI. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica.
O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Ou seja, a partir do Renascimento, o ser humano passou a ser o grande foco das preocupações da vida e do imaginário dos artistas. O retrato, por exemplo, tornou-se um dos gêneros mais populares da pintura, utilizado, na ausência da fotografia, para o registro de pessoas e famílias nobres e burguesas.
Dentro desse universo de figurações, o auto-retrato se estabelece como um sub-gênero repleto de peculiaridades. Nele, o artista se retrata e se expressa, numa tentativa de leitura e transmissão de suas características físicas e sua interioridade emocional.
Ali também, na maneira como utiliza cores e pinceladas, no modo como desenha suas próprias formas e lhes atribui volumes e texturas, o artista constrói seus próprios comentários sobre a natureza e os atributos da arte.
Características gerais: Racionalidade; Dignidade do Ser Humano; Rigor Científico; Ideal Humanista; Reutilização das artes greco-romana.
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização europeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650, sobretudo no século XVI. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica.
O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Ou seja, a partir do Renascimento, o ser humano passou a ser o grande foco das preocupações da vida e do imaginário dos artistas. O retrato, por exemplo, tornou-se um dos gêneros mais populares da pintura, utilizado, na ausência da fotografia, para o registro de pessoas e famílias nobres e burguesas.
Dentro desse universo de figurações, o auto-retrato se estabelece como um sub-gênero repleto de peculiaridades. Nele, o artista se retrata e se expressa, numa tentativa de leitura e transmissão de suas características físicas e sua interioridade emocional.
Ali também, na maneira como utiliza cores e pinceladas, no modo como desenha suas próprias formas e lhes atribui volumes e texturas, o artista constrói seus próprios comentários sobre a natureza e os atributos da arte.
Características gerais: Racionalidade; Dignidade do Ser Humano; Rigor Científico; Ideal Humanista; Reutilização das artes greco-romana.
HISTÓRIA DA ARTE RENASCENTISTA
RENASCIMENTO E MANEIRISMO
O Renascimento foi uma época ou movimento de renovação das artes e ciências europeias, entre os séculos XIV a XVI, marcado pela valorização da Antiguidade Clássica.
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as ideias italianas... Em ordem alfabética, os principais pintores foram:
Albrecht Altdorfer, alemão (1480-1538)
Albrecht Dürer (1471-1528)
Andrea del Verrocchio (1435-1488, pintor e escultor)
Andrea Mantegna (1431-1506, pintor e escultor)
Antonello da Messina
Benoso Gozzoli
Bernardino Luini
Carlo Crivelli
Corregio
Cosimo Tura
Dirk Bouts
El Greco (1541-1614)
Família Vivarini
Filippino Lippi
Francesco Bacchiacca (1494-1557)
Gérard David
Giorgione (1477-1510, pintor)* (As Dez Mais)
Giovanni Bellini (1430-1516, pintor)
Grünewald (1455/1460?-1528) (As Dez Mais)
Hans Holbein
Hans Memling
Irmãos Limbourg
Juan de Flandres
Leonardo da Vinci (1452-1519, pintor e escultor)
Lorenzo di Credi
Luca Signorelli
Lucas Cranach
Mabuse
Masaccio (1401-1428, pintor)
Michelangelo Buonarroti (1475-1564, pintor e escultor)
Paul Brill
Perugino
Piero della Francesca (1420?-1492) (As Dez Mais)
Pieter Brüegel (1528/30 - 1569)
Quentin Metsys*
Rafael Sanzio (1483-1520, pintor)
Rogier van Der Weyden
Sandro Botticelli (1445-1510, pintor)
Tintoretto (1518-1594)*
Tiziano Vecellio (1490-1576, pintor)*
Vittore Carpaccio
O Renascimento foi uma época ou movimento de renovação das artes e ciências europeias, entre os séculos XIV a XVI, marcado pela valorização da Antiguidade Clássica.
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as ideias italianas... Em ordem alfabética, os principais pintores foram:
Albrecht Altdorfer, alemão (1480-1538)
Albrecht Dürer (1471-1528)
Andrea del Verrocchio (1435-1488, pintor e escultor)
Andrea Mantegna (1431-1506, pintor e escultor)
Antonello da Messina
Benoso Gozzoli
Bernardino Luini
Carlo Crivelli
Corregio
Cosimo Tura
Dirk Bouts
El Greco (1541-1614)
Família Vivarini
Filippino Lippi
Francesco Bacchiacca (1494-1557)
Gérard David
Giorgione (1477-1510, pintor)* (As Dez Mais)
Giovanni Bellini (1430-1516, pintor)
Grünewald (1455/1460?-1528) (As Dez Mais)
Hans Holbein
Hans Memling
Irmãos Limbourg
Juan de Flandres
Leonardo da Vinci (1452-1519, pintor e escultor)
Lorenzo di Credi
Luca Signorelli
Lucas Cranach
Mabuse
Masaccio (1401-1428, pintor)
Michelangelo Buonarroti (1475-1564, pintor e escultor)
Paul Brill
Perugino
Piero della Francesca (1420?-1492) (As Dez Mais)
Pieter Brüegel (1528/30 - 1569)
Quentin Metsys*
Rafael Sanzio (1483-1520, pintor)
Rogier van Der Weyden
Sandro Botticelli (1445-1510, pintor)
Tintoretto (1518-1594)*
Tiziano Vecellio (1490-1576, pintor)*
Vittore Carpaccio
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